A lucidez mata. Lâmina ou seta
Por vezes Palavra
Exacta ...
A lucidez salva
E
se desenvencilha da perfídia
Ou
então germina
Com
uma flor na ponta
E
se nega e derrama
Verso
e reverso
Em
ternura
Desatada…
A
lucidez cansa
Quando
mágoa…
Manuel
Veiga
1.Sou este chão e esta mágoa Caliça do tempo em redemoinho A embargar os olhos gastos… E, no entanto, a terra desmedida Como quem ...
8 comentários:
Mas haja sempre lucidez. Para o bem e para o mal...
Excelente poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro Veiga.
Abraço.
Fantástico!! :))
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Entreguei um sonho à lua
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Beijos e um excelente fim de semana.:)
Ao tentar comentar teu poema descubro-lhe caminhos outros. É, assim, enriquecedor e lúcido teu pensamento. E tem mão de arquiteto.
Beijo. Manuel.
Ah! A Lucidez...
Que nunca nos falte.
Abraço, saúde e bom fim de semana
Pode ser tudo isso a lucidez.
Pode magoar como uma farpa.
Mas escolho - a como ,flor, mesmo que não tenha o aroma das rosas .
Muito belo
E
Bom te ver !
Beijo, Manuel
Gostei muito de ler. Adoro ouvir Teresa Tarouca.
.
Cumprimentos poéticos
Um Sábado feliz
Lucidez, uma condição de dois gumes?
Ter consciência das coisas racionalmente,
parece-me bem. Mas, deixar que tome conta de
todas as situações, abafando os mais belos
anelos, pode abafar o amor.
Melhor mesmo é suavizá-la com o perfume
de uma flor. Saída, aliás, vislumbrada pelo
Poeta e muito bem. :)
Lindo este seu Poema, Manuel Veiga.
Adorei.
Abraço
Olinda
Caro amigo,
como a lucidez balança estes versos e nos deixa "balançados" ante a beleza do poema!
Grande abraço, caro Manuel!
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