Fragmentação
dos rostos
E
todos os nomes. E advento de todas as vigílias.
E
todas as demoras. E todas as sedes e
Todas
as litanias. Veredas encobertas
E
itinerário de mostos –
Sublime
ardência de néctares
A
fermentar
A
depuração
Dos
gestos.
Liturgia dos corpos
E
incisão de salivas –
Colapso
de todas
As
memórias
Manuel Veiga
8 comentários:
Gostei de ler.
Espero que esteja bem de saúde.
Abraço, saúde e boa semana
Que a liturgia dos corpos acabe sempre em aleluias!
Beijinho e excelente Dezembro, Poeta
Depurações bem-vindas, deixando apenas o que
interessa e faz a vida mais leve e digna
de ser vivida.
Que todas as demoras, todas as sedes encontrem
no deslizar das águas o percurso certo, descobrindo-se
veredas de satisfação e alívio.
Belíssimo Poema, Manuel Veiga. E aqui estamos
com o nosso preito ao seu elegante modo de
escrever Poesia.
Abraço
Olinda
Meu caro Manuel Veiga,
certamente esse belíssimo poema nasceu num dia de grande inspiração, no qual o poeta encontra as palavras com maestria. Parabéns!
Uma boa semana, meu amigo Manuel.
Um grande abraço.
Litugia dos corpos!
Sim!
Isto sim, é poesia de qualidade.
Gostei!
:)
Belas depurações para o pulsar do momento e "para a liturgia dos corpos" assim vai o poeta inventando-se... Sem palavras indomáveis!
Abraços, caro Manuel!
Gostaria de inserir meu comentário no peito aberto do poema. Mas só o poeta sabe depurar um itinerário tão rico, diverso e ardente. Só quem se reinventa a cada passo sabe do desassossego e do prazer de olhar sempre mais além.
Meu amigo Manuel, deixo-te um abraço e a minha admiração.
Olá, bom dia! Passando para te desejar saúde, paz, e muita alegria!
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