Benignos são os deuses e serenas as águas
Depois de os rios transbordarem.
Aceitemos, por isso, Lydia, o destino
Das coisas perecíveis.
Sem indagar da Mentira
Ou da Verdade
A distância.
Apenas o perfume
E a glória de ser…
E sejamos!... Entre o espinho
E a rosa apenas um suspiro breve
E o devir do tempo. E o fluir leve
De nossos passos.
E o bordado de teus dedos
Entrelaçados. A desenharem sinfonias
E afagos. Harpejo de poeta
Soltando maduros bagos e
Pétalas no carmim
De teus lábios…
Manuel Veiga
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