segunda-feira, março 14, 2022

QUASE-NADA....

 

Fermente esvoaçar da pele em murmúrio

(Quase) mudo. Levíssimo sopro dos braços

A tanger o arfar do peito – círculo restrito

Tão íntimo que até o rubor se cala.

E tão discreto como cântico mudo

E nenhum misterio... 


No entanto, ambos nos sabemos,

Mais do que somos: Argúcia e capricho

E a chama que reclama.

E o corpo exposto.


Absoluta configuração

do Desejo.


Quase-nada ...

 

Manuel Veiga

Março 2022

 

3 comentários:

Ana Tapadas disse...

As palavras moduladas ao ritmo da arte poética.
Beijo

Elvira Carvalho disse...

Um belo poema.
Abraço e saúde

JP International UAE disse...

Very Nice article. I hope you will publish again such type of post. Thank you

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NEM UM SUSPIRO

  Nada. Nem um suspiro. Nem um bulício. Apenas o leve adejar do Sonho. A espraiar-se em azul-turquesa.   E aquela ilha!... Ao longe....