terça-feira, maio 17, 2022

COMO SE FORAS INVENÇÃO MINHA


As palavras, meu amor

São apenas insónia

Um rumor mudo

E a flor selvagem

Com que enfeito

Teus cabelos

 

Para além delas

E das suas cinzas

Existe uma chama outra

E esta coisa estranha

De saber-te

 

Como se foras

Invenção minha.

 

Manuel Veiga

in Coreografia dos Sentidos

Edição MODOCROMIA





11 comentários:

AnaMar (pseudónimo) disse...

Parabéns pelo poema, pelo livro.
Gostei tanto deste ''Como se foras invenção...''

São disse...

Dos teus poemas, um dos que mais gostei!!

Beijinhos e que tudo te seja favorável

Maria João Brito de Sousa disse...

Lindíssimo, este poema, Manuel!

Um abraço!

Tais Luso de Carvalho disse...

Belíssimo poema, meu amigo,
um dos que mais gosto, mais belos que li do criativo e sensível Poeta!
Beijo, amigo, feliz semana!

lis disse...

Uma coreografia que faz sentido mVeiga
Inventiva e de uma simplicidade linda que só tu sabes!
abraço

Ailime disse...

Boa tarde Manuel,
Que poema tão belo e sentido.
Uma obra poética brilhante.
Beijinhos,
Ailime

Juvenal Nunes disse...

O amor carece de tudo, mas também das palavras, conforme fica demonstrado.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes

Olinda Melo disse...


Bom dia, Manuel Veiga

Dia da apresentação do seu mais recente livro,
"Coreografia dos Sentidos" na Casa de Trás-os-Montes
e Alto Douro, em Lisboa.

Traz-nos este belo Poema que serve de subtítulo ao referido
livro, "Como se foras invenção minha", de cuja leitura
não nos conseguimos apartar, dada a fórmula mágica que ele
contém e que chega até nós com uma eloquência comovente.

Desejo-lhe sucesso, meu amigo.

Abraço
Olinda



Jaime Portela disse...

Os outros são sempre uma invenção nossa.
Porque eles são diferentes do que vemos...
Excelente poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro amigo Veiga.
Abraço.

Fatyma Silva disse...

Um belissimo poema, gostei muito, amei!
Obrigada pela partilha!

Manuel, tenha um bom fim de semana.
Um forte abraço.

Fatyma Silva disse...

Bom dia Manuel!
Sucesso e Parabéns pelo livro!
Lindo poema.

Tenha um bom fim de semana, na paz.

Um abraço.

A CARTA QUE NUNCA TE ESCREVEREI

Uma carta que a memória guardou no cofre das emoções. Sem resguardo. Antes, com a desenvoltura das palavras presas numa sensualidade sentida...