As palavras, meu amor
São apenas insónia
Um rumor mudo
E a flor selvagem
Com que enfeito
Teus cabelos
Para além delas
E das suas cinzas
Existe uma chama outra
E esta coisa estranha
De saber-te
Como se foras
Invenção minha.
Manuel Veiga
in Coreografia dos Sentidos
Edição MODOCROMIA
11 comentários:
Parabéns pelo poema, pelo livro.
Gostei tanto deste ''Como se foras invenção...''
Dos teus poemas, um dos que mais gostei!!
Beijinhos e que tudo te seja favorável
Lindíssimo, este poema, Manuel!
Um abraço!
Belíssimo poema, meu amigo,
um dos que mais gosto, mais belos que li do criativo e sensível Poeta!
Beijo, amigo, feliz semana!
Uma coreografia que faz sentido mVeiga
Inventiva e de uma simplicidade linda que só tu sabes!
abraço
Boa tarde Manuel,
Que poema tão belo e sentido.
Uma obra poética brilhante.
Beijinhos,
Ailime
O amor carece de tudo, mas também das palavras, conforme fica demonstrado.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Bom dia, Manuel Veiga
Dia da apresentação do seu mais recente livro,
"Coreografia dos Sentidos" na Casa de Trás-os-Montes
e Alto Douro, em Lisboa.
Traz-nos este belo Poema que serve de subtítulo ao referido
livro, "Como se foras invenção minha", de cuja leitura
não nos conseguimos apartar, dada a fórmula mágica que ele
contém e que chega até nós com uma eloquência comovente.
Desejo-lhe sucesso, meu amigo.
Abraço
Olinda
Os outros são sempre uma invenção nossa.
Porque eles são diferentes do que vemos...
Excelente poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro amigo Veiga.
Abraço.
Um belissimo poema, gostei muito, amei!
Obrigada pela partilha!
Manuel, tenha um bom fim de semana.
Um forte abraço.
Bom dia Manuel!
Sucesso e Parabéns pelo livro!
Lindo poema.
Tenha um bom fim de semana, na paz.
Um abraço.
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