vão secos e dolentemente esventrados os rios
da minha infância – e eu com eles!
vara do tempo a marcar as horas
pelo ponteiro das sombras
na espera que a noite tombe
e que venha o canto da ave
que se solta sempre
ao anoitecer…
sábios os que suavemente
adormecem com a alegria
dos faustos dias
e das rosas
que pouco vivem
mas são eternas …
Manuel Veiga
27.08.22
7 comentários:
Fascinante de ler. Deixo o meu elogio poético
.
Feliz domingo… abraço cordial
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Que belo e profundo poema, meu amigo,
toca fundo em cada um de nós,
e nos faz pensar muito na vida, como não...?
Como são lindos esses poemas que nos levam a refletir, tristes, mas belíssimos, nos entregam um verdadeiro conteúdo.
Essa foi a minha interpretação.
Um bom domingo e uma ótima semana de paz.
Beijo.
Sábios os que embalam suavemente,
os dias sem sabor de quem os lê
até que adormecem
com um sorriso feliz nos lábios.
Um abraço.
Um belo entardecer poético.
Excelente poema, gostei imenso.
Boa semana, caro Veiga.
Um abraço.
As rosas são eternas, sim, meu Amigo. Os rios, esses, só correm sossegados se não lhes violarem a nascente... Gosto de te ler.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Muito lindo seu poema!
As rosas são realmente eternas, já que "tudo o que a memória amou fica eterno" Adélia Prado
Abraços e boa semana!
os rios e o seu mistério.
as rosas e o seu aroma.
a memória.
que fica.
para sempre entranhada em nós.
boa semana com saúde
:)
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