Fermente esvoaçar da pele em murmúrio
(Quase)
mudo. Levíssimo sopro de teus braços
A
envolver o arfar do peito em círculo fechado
Tão
íntimo que nem sequer o rubor fala
E
tão discreto como se fora suave acaso e
Nenhum
mistério…
E,
no entanto, sem palavras (proibidas)
Ambos
nos sabemos, mais do que somos:
Tu
és argúcia e capricho. E a chama que
Reclama.
Eu sou a tentação e o corpo exposto.
E
a obscura configuração do Desejo –
Como se tu foras meu pasto.
Manuel
Veiga
4 comentários:
Esplêndido poema, este FRÉMITO!
Um abraço, Manuel!
Poema deslumbrante de ler
.
Um feliz fim de semana
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Olá, Manuel Veiga
Como se pode dizer coisas tão belas e profundas, assim com essa simplicidade que desarma?
Dizer que não me canso de ler este Poema e deixar-me penetrar por esse encanto é pouco.
Obrigada por nos dar a ler uma das suas mais lindas composições poéticas.
Abraço
Olinda
Boa tarde Manuel,
Que poema tão belo!
«Ambos nos sabemos, mais do que somos:»
Uma bela definição de amor mútuo.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Enviar um comentário