Amantíssima a
noite e seus longos dedos
A urdir o espaço e
o tempo na urgência dos corpos
Gramática de um
canto novo. E da secreta língua
A arder no palato
das palavras
Em que nos dizemos...
Fermentação de
mostos
A transbordar. E a
inundar os corpos
E a colher o gosto..
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Já não poeta. Poema
Apenas.
Manuel Veiga
5 comentários:
Lindo de ler.
.
Feliz fim de semana.
.
Pensamentos e devaneios poéticos
.
Esplêndido, este Amantíssima, a Noite
Um abraço, Manuel!
O poema toma conta das palavras e o Poeta executa-as no silêncio da secretíssima noite.
Bela construção poética, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Que seja doce ...
boa noite, mVeiga
E o poema deu-se à noite e aos leitores.
Grata pela belíssima partilha.
Beijo.
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