O
poema desenha-se na orla dos lábios
Na
íntima tensão do verbo antes de explodir
Itinerário
de sombra rente à luz
Ou
murmúrio subterrâneo de gestos
A
florirem no rosto imaculado das coisas
Antes
de acontecerem.
Como
se Eros fosse falua
A
singrar oceanos ignotos e o corpo
Uma
chama branca a arder
No
cruzamento das rotas e
No
movimento líquido da Palavra
A alagar-se em fogo.
Sem
metáforas…
2 comentários:
Poema a indicar-nos caminhos ignotos neste mar
da vida. Adivinham-se promessas e intenções
a cada verso. Onde as metáforas não têm lugar.
Poema belíssimo, caro Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Parabéns pela excelência , sempre sempre !
abraço mVeiga
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