quinta-feira, dezembro 12, 2024

 

CADÊNCIAS ...


1.
Enamoramento das palavras
No interior do poema. E a subversão
Do Mundo…

2.
Cadências mudas. Em formação
De concordâncias. E a iminência de sílabas
E das salivas…

3.
Olhos nos lábios a desenharem
A desordem dos sentidos. E a orla do verso
E do reverso…

4.
Cítaras nos dedos. Faunos
E Ninfas nuas. E seus folguedos.
Pagãos que somos…

5.
E puros…


Manuel Veiga  


2 comentários:

Olinda Melo disse...

Tudo secreto e mágico no interior do
poema onde as cadências acontecem.
Abraço, Manuel Veiga.
Olinda

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, querido amigo, muito lindo - como sempre são suas postagens! Pois é, estamos em mais um Natal, mais um Novo Ano cheio de esperanças e vontade para muitos... e,
também deixo aqui meus votos de um Feliz Natal para você e sua família, e muita paz, saúde e harmonia para o Novo Ano!
Um beijo, querido amigo Manuel Veiga, o Poetal! 😊🥂

FRÉMITO

Fremente esvoaçar da pele em murmúrio (Quase) mudo. Levíssimo sopro de teus braços A envolver o arfar do peito em círculo fechado Tão íntimo...