Um fio de sonho
E
gesto largo
Nos
longos dedos
Do
silêncio.
De
permeio
O
acre enleio
Por
dentro o sarro
E
o engano
A
elidir o logro
No
restolhar
Do
sonho…
Manuel Veiga
No roteiro de teus passos e no fervor Dos laços me entardeço. E me derramo E me desfaço. E (bem) te digo Seda fina e xaile antigo ...
4 comentários:
há sonhos recorrentes outros proféticos
havemos de procurar nos restolhos ,
sempre grande poema ,mVeiga
Os sonhos por vezes deixam resquícios na vida e
na alma. O restolho faz-se quase palpável.
Belo poema, amigo Manuel Veiga. Como sempre.
Abraço
Olinda
O silêncio despertando sonhos! Linda poesia. Luz e paz. Uma ótima semana. Abs
Manuel,
que versos belíssimos!
Há neles a delicadeza de um fio de sonho e, ao mesmo tempo, a densidade do silêncio que tudo atravessa. O jogo entre engano e desengano, logro e revelação, cria uma cadência que envolve e faz pensar. Sua escrita é como um sussurro profundo: breve, mas cheia de ações.
Obrigada por compartilhar poesia que toca e deixa marcas.
Abraço,
Fernanda!
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