Abre-se o céu. Agora o
azul é apenas
O sopro da cor. E o
movimento lasso.
E o turbilhão aceso.
Os dedos são extensão do
limite.
E os olhos a tela que se
desprende
E dança – (in)decorosa!
–
Amálgama de tons
E de água…
Asas de poeta
E bebedeira dos sentidos
E o esboço lascado dos corpos
Em cântico demiúrgico.
Ritmo e o fulgor da cor
Assim colhido(s)…
Caligrafias mínimas!
Manuel Veiga
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