Densa a poalha agora
Cortada na liquidez do ar
Pingos de tempo na memória inútil...
E no entanto breve
Solta-se o horizonte
Abraçando as margens...
Quem nesta miragem se perde?
Quem inatingível
Declina o verbo na paisagem?
Quem das veredas os sons
Inaudíveis e a fúria azul
Dos tambores?
Somos o que somos:
Apenas o que nos braços cabe
E o fios que tecemos em cada rosto...
..........................................
Uma breve ausência. Boa semana...
Beijos e abraços!
terça-feira, novembro 10, 2009
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16 comentários:
Somos como somos
e cada um
Abraço
microscópio poético...
" Somos o que somos:
apenas o que nos braços cabe
E os fios que tecemos em cada rosto...
Gostei muito...volta logo.
abraços.
"Somos o que somos:
Apenas o que nos braços cabe
E o fios que tecemos em cada rosto..."
Todo o poema é excelente, mas esta parte, para além disso, é de uma capacidade de síntese poética notável.
Abraço.
... quase todos somos unânimes em sentir a última estrofe tal coda deslumbrante do poetar que praticas...
Boa e serena 'ausência'!
Um beijo,
Gosto da "fúria azul dos tambores"... imagino-a como, força guerreira.
Para ti, uma excelente ausência
Um beijo, um tchau-tchau, um sorriso
O verbo Voar
é bom de declinar.
Declina-o, desdobra-o como asas.
Fica bem, bjs
Porque sou o que sou gostei de ler e reler.
Beijo
Felizmente que o Herético é quem é: um poeta de mão cheia, que nos oferenda aqui, sempre, excelentes poemas, a exemplo deste de que, sequer destaco um verso.
Excelente.
Fraterno abraço
Mel
Tem graça que encontro neste poema uma ligação com o outro de nome "Cálida Brisa" lá mais abaixo. Outra vez uma certa e belíssima ternura triste.
Somos o que somos... e não o que acham.
Gosto do teu poetisar.
Que a ausência seja breve....
Bom fim de semana.
Beijo.
LINDO o que consegues transmitir, a tua poesia faz explodir emoções! És grande,és poeta Luz...meu caro amigo.
E...«diz-me, poeta amigo
em que porto brotam os caminhos do pensamento-verdade, da luz, da liberdade»CC.
E...«digo-te, poeta amigo...»
«...Cortada na liquidez do ar...Quem nesta miragem se perde?
...Somos o que somos:...os fios que tecemos em cada rosto»Herético.
para ti abraço-te,sempre.CC
somos o que somos, e a mais nao somos obrigados.
de vez em quando por aqui sai um poema, e devo dizer que gosto sempre do que leio.
bom fim de semana!
beij
somos o que somos, e a mais nao somos obrigados.
de vez em quando por aqui sai um poema, e devo dizer que gosto sempre do que leio.
bom fim de semana!
beij
Um poema que fecha com chave de ouro:
"Somos o que somos:
Apenas o que nos braços cabe
E os fios que tecemos em cada rosto..."
Talvez: "os fios que tecemos em cada rosto..."
Até à volta, meu caro!
Sou Afranio do Amaral, e morro e renasço para seguir fugindo de mim.
Cumprimentos.
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