De lance em lance, António
Até ao afoguear
Do rosto...
Que o esforço
Não quer limiteE o sangue ferve
No limiar do grito...
E quando aflito
Sabe que a teu
ladoCorre solidário
O companheiro
Que espera o passe...
E mais à frente
RenteÀ linha
Outro se ergue
Fintando
O ímpeto
Do adversário...
Que outra coisa
Não é, António, senão o outro lado
Do jogo
Que dá sentido
E embriaguez
Ao teu cansaço...
Em ambos os lados
Porém mais que vitória
Ou a derrota
É suor com suor
De homens (pequeninos)
Misturado...
17 comentários:
Grande António. É preciso saber que um dia, de um lado e do outro, serão Homens.
Abraço
Enquanto as Mulheres aplaudem!
Eu sei que a metáfora não tem género, estava a brincar!:)
Abraço
... eu garanto que pensava nunca vir a gostar - muito sinceramente! - dum poema dedicado a um tema destes... há sempre uma pequena hipótese de me enganar, nestas pouquíssimas coisas em que sou "perita"...
Abraço! :)
Todos os temas são "nobres" para a poesia quando o poema [nos] diz.
Beijo
Podias estar a falar de tudo
quando falas do teu miúdo
"E quando aflito
Sabe que a teu lado
Corre solidário
O companheiro
Que espera o passe..."
que ele sempre o saiba
ah grande António, que deixas assim um avô babado....
o poema está muito bom.
boa semana.
beijo
:)
O meu TIMÓTIO não tem clube
mas joga bem na bancada do avô
Belo meu irmão
Belíssimo poema. Adorei. De verdade.
Um beijo, heretico e muita paz!
Tenho parecido tão distante por não comentar, o que é diferente de não ler!:)
Mas o teu coração pulsando pelo homem pequenino em que te revês não poderia estar tão perto de mim neste poema sentido e de sentido múltiplo.
O António há-de saber sempre venerar este avô e - melhor! - continuá-lo.
Um abraço
Tenho parecido tão distante por não comentar, o que é diferente de não ler!:)
Mas o teu coração pulsando pelo homem pequenino em que te revês não poderia estar tão perto de mim neste poema sentido e de sentido múltiplo.
O António há-de saber sempre venerar este avô e - melhor! - continuá-lo.
Um abraço
É Arte - o treino com a bola e essa herança que como diz a poeta a gente 'recebe de graça sem esforço ,sem dores sem choro sem noites perdidas, é o penhor da mocidade .
Um menino seu e o direito de amá-lo com extravagância...'
_' o outro lado do jogo' é sair de mãos dadas com o neto numa manhã de sol...incomparável!
belo como sempre seus versos ao doce Antonio_ tal avô tal neto!rs
bons dias heretico
o António um dia, quando tomar consciência da centralidade que, em boa hora, teve na poesia do avô, perceberá que ganhou o maior derby da vida: o amor incondicional, inigualável, que tais laços conferem.
gostei muitíssimo. beijo ao António, fraterno abraço ao avô
Mel
Adorei teu poema sobre o pequenino-grande António.
Não sei se neto, se amiguinho, mas que António tem todo o teu carinho, lá isso...
Lindo!
Beijo
O coração que pulsa no ímpeto do amor.
Beijinho
Golo!
Marcaste um belissimo golo... E sem equipamento :-)
Mas que belo cantinho vim aqui encontrar!
Um poema de grande afecto ao António. Delicioso, o António!
Os verdadeiros afectos são assim! Lindos!
Beijo,
António, agora falo contigo, directamente, baixinho.
Sabes? Quero pedir-te um favor.
Quando cresceres, quando já fores um homem, procura ser um Homem digno, justo, honesto, um Homem que honre a sua geração, que perdoe a herança
que estes homens vos deixam.
Entretanto, joga, brinca, sê feliz!
Beijinho.
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