sábado, agosto 25, 2018

Coisa de Nada...


 Expectante a hora. Cálida! …
Como se a chegada fora pétala
No vaivém da palavra
Aguardada …

Sombra que se agita.
E se inquieta. Gota de água
Translúcida a ferver
Alvoroçada…

Vibração de poeta
A morder a tarde que tarda!

Coisa de nada!…


Manuel Veiga

1 comentário:

Agostinho disse...

À chegada há alvoroço, sim, uma agitação de mãos que não encontram o sossego dos bolsos. O Poeta traduz esse estado de forma simples: "coisa de nada".
Abraço.

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