Côncavo movimento
E prenúncio
E decantação
Das horas
Expeditas.
Comprime-se
O leito das águas
E as margens…
Grasna o corvo
Branco o bailado
Dos sinais…
Jogo de sombras
A ditar regras
E a contabilizar
As perdas…
Manuel Veiga
8 comentários:
Amigo Manuel,
Vamos todos nós, ao longo da vida, depararmos-nos com momentos que nos levarão a contabilizar as perdas.
Parabéns, amigo poeta, por mais este belo poema.
Uma excelente semana.
Grande abraço
Pedro.
Mais um belo poema cheia de simbologia e significado
Adorei
Beijinho
** Novo Capítulo de Um Oceano entre nós
Jogo de sombras
A ditar regras
E a contabilizar
As perdas…
Que mais acrescentar quando as tuas palavras são alarmes de melancolia?
Tão belo, meu Amigo!
Uma boa semana.
Um beijo.
Muito bom... Adorei :))
Do nosso amigo Gil António, com: Infinito de Amor..
Bjos
Votos duma óptima Segunda- Feira
Meu amigo, que não sejam muitas as perdas contabilizadas...
Abraço
Tão belo este bailado de sombras! E o jogo da vida em cada detalhe.
Beijo, meu amigo Manuel.
Cada perda é uma sombra que fica escrita em nós....
Nunca a esquecemos....
Beijos e abraços
Marta
Manuel,
Que beleza de poema, com a ideia original
de evocar a vida no processo de luz em
um "jogo de sombras a ditar regras e a
contabilizar as perdas..."
A vida neste fluxo maior em que nós não
controlamos nada. Também, a beleza de um
poema em que o poeta traz, o "prenúncio e
decantação das horas expeditas."
Grata por este momento de leitura
preciosa aqui, meu amigo.
Beijo.
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