Dizem que os “idos de
Março”
Foram fatais a César.
Mas César, desafiara os
deuses
E levara Roma, aonde Roma
nunca houvera.
Por isso os deuses o
ungiram.
E os homens o invejaram.
E o peso do Universo e
todas as invejas
César, com
estoicismo, aguentava.
No entanto, Brutus – um homem
honrado! –
Apunhalou o Amigo. Pelas
costas!...
Não por cobiça – que Brutus é um homem honrado!
Mas porque Pompeia,
mulher de César
Que séria nunca fora, séria
jamais seria
Em seu resguardo de
parecer honrada…
Para Brutus a traição,
para Pompeia a Fama
Para César o que é de César!
Manuel Veiga
7 comentários:
Se percebi mais uma vez uma mulher deu cabo da honradez de um homem.
Abraço
Muito bom. Sempre.
Gil António,
a conclusão é sua - não de Marco António! rss
abraço
Uma breve lição de história com a verve que caracteriza o seu fazer poético. E um pouco de humor em poema tão sério.
Um bom final de semana, meu caro poeta!
A História de Roma é um bom tema para colocar em poesia.
Gostei!
E ao poeta o que é do poeta!
Abraço
As" Pompeias" não justificam os meios.
A César o que é de César.
Beijo, amigo Manuel
O calendário nem sempre é compaginável, mas o poeta é versátil.
Belo mergulho na história de Roma, meu amigo Manuel! Fui folhear os "books", para relembrar.
Meu beijo.
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