Cítara de teus dedos. Em mim despertos.
E em ti libertos – melodia e eco
E meu corpo
Murmúrios – a moer alvoroços
E me rendo – teu corpo
A sorver os mostos.
Meu frémito.
Peregrino – me reconheço.
E devoto. Dia em que te digo.
E em ti me fico
Que outra eternidade
Não quero.
Meu abrigo – teu porto!
Manuel Veiga
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