quinta-feira, outubro 10, 2019

MADRIGAL II


Frémito do beijo
A navegar sobre teus ombros.
E os seios

E o cetim da pele
Em secretos dedos.

Veludo aberto. E o linho.
Percurso do teu corpo.
Assim macio.

Manuel Veiga



4 comentários:

Larissa Santos disse...

Lindo poema :))

Hoje, em edição especial:- :- Metáforas de amor (Poetizando e Encantando)

Bjos
Votos de uma óptima Quinta-Feira.

Olinda Melo disse...


Caro Poeta

Belo Poema!!!
Pequeno em numero de versos mas grande pela sua
expressividade, cumprindo totalmente a função
que será a de galantear a sua dama.

Gostei muito, Manuel Veiga.

Abraço

Olinda

José Carlos Sant Anna disse...

Lampejos lascivos apenas delineados!
Muito ainda deve ser revelado ou descoberto na dança das mãos... Não conspurcarei essa privacidade!
Abraços, meu caro poeta!

Teresa Almeida disse...



Um poema de fino recorte. Macio e vibrante.

Bravo, poeta.

Beijo.

ESCULTOR O TEMPO

Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos…  S ons de fábrica...