sexta-feira, fevereiro 07, 2020

GRUTAS ABRUPTAS

Acendem-se brisas
E amanhecem potros.
Pradarias
Nuas  

Grutas. Abruptas
Veredas líquidas.
E línguas.
E as bocas.

Crepitam os corpos.
E o ciclo inaugural
Dos dias….

Manuel Veiga



12 comentários:

Margarida Pires disse...

Foi assim que entendi.
Chuva miudinha.
Regando a pradaria.
Faminta de beijos.
Suas palavras são sempre muito sábias.
De inúmeras interpretações.
Obrigada.
Por tamanho partilhar.
Sorrisos de luz.
Megy Maia

Pedro Luso de Carvalho disse...

O que dizer ao Poeta acerca das suas GRUTAS ABRUPTAS? Fosse eu crítico literário certamente calaria, e leria mais de uma vez, e outra vez mais, o seu poema.

Gostei Poeta, deste poema.

Um ótimo final de semana, amigo Manuel.

Um abraço.

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Manuel,
Gosto de ler como faço hoje
com calma na alma.
Maravilhosos versos.
Bjins
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios

Ana Freire disse...

Acende-se um emocionante mundo, através da poesia... de grutas a pradarias... como só o talento dos poetas, é capaz de imaginar!...
E aqui está um verdadeiro exemplo! Mais um belíssimo cenário poético, por aqui!...
Beijinho! Feliz fim de semana!
Ana

luisa disse...

E vejo um fogo indizível que consome esses corpos.

Genny Xavier disse...

Versos que aguçam a sensibilidade dos sentidos...e sintonizam a essência primordial das emoções...
Belo poema, Manuel...e bela canção também.
Que seja de paz os seus dias na semana que virá.

Beijo,
Genny

Majo Dutra disse...

Crepitam os corpos pelo beijo...
E a brisa acesa...
Sensualidade expressa com arte...

Ótima semana, Manuel.
Beijinho
~~~~

Graça Pires disse...

Grutas que são línguas e bocas e líquidas veredas a inquietarem os corpos…
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.

José Carlos Sant Anna disse...

E vamos, meu caro poeta, com esta realidade viva, neste caso, líquida, numa dinâmica de produção de sentidos descoberta pelo leitor e "inventada" pelo poeta.
Neste poema se mergulha para se renascer porque aqui se alimenta a vida!
Grande abraço, meu amigo Manuel!

Teresa Almeida disse...

Amo a canção

e teu poema carregado de sensibilidade e sensualidade,
numa paisagem pintada com mestria.

Quando já parece difícil, a tua arte poética continua a subir.

Beijos, caro amigo Manuel Veiga.

Ailime disse...

Bom dia Manuel,
Um poema muito belo de uma sensualidade encantadora.
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime

Agostinho disse...

O poema brilhante para os incrédulos do amor pois anuncia a aventura sublime dos corpos da vida, deuses e deusas, por momentos, no píncaro do desmaio confiando-se cúmplices mútuos, desejando a eternidade nas grutas.

Abraço.

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