Desnudam-se
as pétalas
Uma
a uma. E derrama-se a cor
Nua.
Indefinição ainda
Que
alastra
Agora
sinfónica. Cor e vida.
E
se abre. Esplêndida
A
corola.
Murmúrio
de sol
A
bordejar
O
mel
E
a erguer-se
Colmeia.
E flor …
E
poema.
Manuel
Veiga
10 comentários:
Nessa sinfonia de cor e vida, tudo ganha força
e doces e insuspeitados sentimentos se evolam
louvando o murmúrio do sol.
Poema lindo, inspirador e sumamente lírico.
Gostei muito, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
A sintonia e sintonia poética perfeita.
Boa noite
Maravilhoso!
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Entre trajetos árduos ...
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Beijos e uma boa noite de Domingo
O desnudar das pétalas como uma sinfonia, numa bela alegoria de sonho, amor, paixão e poesia!
Belo!
:)
Um lirismo que me deixa com o sabor a mel rente aos lábios só por ler o poema… Belíssimo!
Uma boa semana.
Um beijo.
Sou sincera, gostaria de apreciar o poema, por estupidez minha não consigo nem o seu nem o de ninguém. Eu tento, vim viver para aqui para ficar isolada, mas agora que sou obrigada a ficar isolada desespero, tem lógica? Não. De repente a poesia não tem senso e deveria ter agora mais do que nunca. Cavo o dia inteiro e luto contra as ervas, o terreno tem de ficar limpo antes dos fogos, rego o pouco que plantei e digo para quem quer ouvir, a natureza tem razão, não que queira morrer sem ar, mas se acontecer a natureza continuará a ter razão. O er humano deveria ficar em quarentena no mínimo um ano para que a natureza recuperasse e nem sei se é o suficiente
Bravo, Manuel Veiga!
Apeteceu-me dizer alto este poema que é pétala, corola e cor nua -sinfonia em requebros sedutores.
Vou guardar comigo para partilhar em tertúlia poética. Acredito que vai haver muitas porque a poesia é salvação.
E levo porque, a partir do momento em que o li, este adágio deixa de ser só teu.
Abraço arrochado.
Caro Manuel,
é preciso ser pintor, músico e poeta para um compor um adágio tão perfumado..., rss.
Mas conjugas tão bem a tua arte que se imbrica a outras com naturalidade..
Um abraço, caro amigo!
P.S.: E te cuides (por aqui se diz que bicho está pegando)
"Desnudam-se as pétalas
Uma a uma. E derrama-se a cor
Nua. Indefinição ainda
Que alastra"
Belíssimo Adágio, Manuel! Ler poesia atualmente é um santo calmante, é a fuga da realidade para acalmarmos nosso espirito das dores do mundo e das confusões dos humanos.
Porém, Chopin, inundou minha sala, maravilha de vídeo; os cavalos, as flores. Linda escolha. Parabéns.
Beijo.
Gostei do poema, é excelente.
Caro Veiga, um bom fim de semana.
Abraço.
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