Digo-te mátria
E sonho desmedido
E barco.
E alvoroço
De águas…
E distâncias…
E ondas alabastrinas
No palato das horas…
E cais altivo
Entre a miragem
E o achamento…
Manuel Veiga
dizem expeditos cientistas que o leve bater das asas de uma borboleta à distância de milhares de quilómetros pode causar uma catás...
11 comentários:
Poeticamente delicioso de ler. Super lírico.
.
Cumprimentos
Gosto da palavra mátria !
(sem a ela emprestar qualquer cunho feminista.)
Muito bom! Adorei o seu poema!:)
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Bom fim de semana!
Beijos.
Gosto do poema. E da sua escolha musical.
Abraço, saúde e bom fim de semana
Mátria, sim, mais do que pátria.
Beijinho, bom domingo
A descoberta... Lindo...
Beijos e abraços
Marta
"Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce".
Sonho desmedido que estravazou fronteiras e na lonjura das horas
o escorbuto, ondas alterosas, a sombra do adamastor.
E Mátria sempre, lugar de repouso, descanso do guerreiro.
Belo Poema, caro Manuel Veiga. Nesse "Cais altivo" se amodorram
saudades do avistamento e do oásis.
Abraço
Olinda
Como estrela da tarde surge o poema alcantilado "entre a miragem e o achamento".
Gostei de sentir este fado, de Carlos do Carmo, plasmado num "cais altivo".
Parece que primeiro surgiu a música. Não me surpreenderia que o mesmo tivesse
acontecido com esta tua preciosidade, Manuel Veiga.
É que as tuas palavras ressumam melodia por todos o poros.
Beijo, meu amigo.
Boa tarde Manuel,
Nesse cais altivo, a beleza poética das metáforas.
Um beijinho e boa semana, com saúde.
Ailime
“No palato das horas” me perco entre “a miragem e o achamento”, mas alcançarei este cais. Ou alcançarei o poema na sua mão estendida...
Um abraço, Caro Manuel!
A Estrela da tarde é uma magia, bela música de Carlos do Carmo!
Um abraço,
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