Abre-se a surpresa na grafia do poema
E
liberta-se em busca de uma forma
Outra
que a diga sem mácula
E a guarde em orvalhadas
Manhãs
em esplendor
Dos
corpos nus
O
tempo é sem circunstância –
Flui
apenas! – Percurso de fonemas
A
desenharem o registo
Das
salivas
E itinerário de línguas
Em
capricho de flores, pétala a pétala,
Derramadas.
Digo-te
assim. Na suavidade dos gestos
E
na composição horizontal
Dos
mostos. Canção antiga
E
uma escrita nova
De
que és culto
A Vestal
e chama …
Manuel
Veiga
12 comentários:
Esta é de facto uma escrita nova que vens escrevendo com uma inspiração que dá gosto ler porque a surpresa se abre na grafia do poema…
Uma boa semana meu Amigo com muita saúde.
Um beijo.
Gostei do que li!
Um poema muito bonito! :)
-
Queria ter o poder da bonança
-
Feliz dia Mundial para as "nossas" Crianças!
Beijos e uma excelente semana! :)
Poeticamente muito sedutor de ler.
.
Feliz inicio de semana
O Poeta no seu engenho a encontrar caminhos
e proveitos, por arte de poética sublime
Terá sido por esse jeito que à deusa
subtraiu a sacerdotisa sem mácula,
vestal ardente
Abraço.
Boa tarde Manuel,
Poema magnífico!
Um novo desbravar de palavras por caminhos metafóricos que encantam.
Um beijinho e boa semana, com saúde.
Ailime
Como manhãs orvalhadas nascem os poemas que dedicas. E se dedicados, renascem e fluem como as pétalas de que se vestem.
Manuel, prodigiosa imaginação a tua.
Ainda bem que a poesia existe!
Abraço de parabéns.
Achei muito interessante atualmente esta sua postagens. Parabéns!
Vale cap
Olá Manuel.
Gosto muito da sua imaginação.´
De um verdadeiro mestre.
Um abraço.
Megy Maia🌈
Belo e de classe esse poema, meu amigo Manuel!
A mente dos poetas não para, a criação não se esgota, mesmo vivendo numa pandemia parece que novas criações se impulsionam.
Gostei imenso.
"Digo-te assim. Na suavidade dos gestos
E na composição horizontal
Dos mostos. Canção antiga
E uma escrita nova"
Beijo, uma boa semana, amigo.
Sempre nova a escrita que o Poeta nos oferece. Neste Poema
fala-nos de uma música cantada desde sempre, em que se dá
o encantamento do encontro entre o antigo e o novo,
afinal perene, - o culto e a composição dos mostos.
Pétala a pétala sentimos o perfume desse ardor, inspirado
pela sua Musa, "Vestal e Chama".
A forma como o faz surpreende-nos.
Elegância e delicadeza que emocionam.
Bem haja, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Quem segura a tua semântica, meu caro poeta?
Como você a conjuga neste jogo e conhecimento para prover o sentido do poema. Sempre se reinventando (como diria o poeta Manuel Veiga, mas isto tu o sabes muito bem), risos.
Um forte abraço, caro Manuel!
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