Busco
algum fervor cálido. E íntimo.
E
um pouco de alquimia
Ainda…
E
deparo com um breve esboço
Inacabado.
Uma pincelada em cor
Ocre
e verde …
E
uma linha curva
A deslassar-se
Em
nuvem…
E
a tela a desdobrar-se
Sem
mácula.
Quase
…
A
polpa dos dedos
Tece então o brilho do olhar
E a partir da nuvem
Tece então o brilho do olhar
E a partir da nuvem
Desce
uma gota
Como
se fora
Não
água.
Mas
sede…
Manuel
Veiga
27 comentários:
Fantástico poema! Obrigada. Adorei:)) 😘
***
Um alvorecer diferente, auspicioso
Beijo e um excelente fim de semana! :)
Mais um belo poema, meu amigo!
Beijinho, tudo de bom
Boa noite Manuel,
Um poema belíssimo que termina de forma sublime.
Um beijinho e bom domingo.
Ailime
Poema maravilhoso
Tive saudades de cá vir
Um grande beijinho
Lindíssimo poema.
Boas férias
Beijinhos
Belo poema, Manuel.
Boa "suspensão" até Setembro. Estará finda a canícula, mas... ou muito me engano ou a pandemia estará, então, em pleno reacendimento...
Abraço!
Meu caro poeta,
aproveite o recesso e renove as energias.
Por certo, terás bastante tempo para outras pinceladas. Não creio que falte alguma coisa no "pequeno esboço". Está acabado. Perfeito.
Com a sobra da tinta, faça novos esboços. Você leva jeito, risos!
Um grande abraço,
Um esboço mais que perfeito Adivinha-se, no entanto, uma pintura que se estende pela canícula, pelo fervor e pela sede que mora na ponta dos dedos e na alma do poeta. Adivinha-se a ânsia de continuar esta tela bela, robusta e desafiante.
Boas férias, meu amigo Manuel Veiga.
Tenho comentado pouco por toda a blogosfera...
Mas quero desejar-te um bom Agosto!
Entendo tão bem: não era água mas sede... Tão belo!
Descansa e cuidem-se...
Um beijo, meu Amigo.
Sabe Manuel Veiga que gostei muito deste Poema?
Mostra a busca do Poeta por algo mais, como se
ainda houvesse tons por experimentar, palavras
por empregar...ideias por nascer.
E nessa busca, nessa gaveta de esboço inacabado,
uma amálgama de sentimentos prontos a saltar
e a enriquecê-lo a si e aos seus leitores.
Uma gota...
Não água.
Mas sede...
Boa época de "defeso" lhe desejo. E venham daí mais criações
suas.
Abraço
Olinda
Manuel, meu amigo, belo poema!
Descanse, recupere-se, e falando em alquimia, traga consigo, em setembro, o elixir da cura!
Que você tenha um bom descanso e um bom verão, porque aqui no sul é tempo de frio, chuva e pandemia em casa. Que os céus proteja a todos nós.
Beijo, até mais!
"Na gaveta das minhas horas peregrinas
Busco algum fervor cálido. E íntimo.
E um pouco de alquimia
Ainda…"
Será aí que beberemos a eternidade dos sonhadores.
Abraço
Boa noite Manuel,
Regresso para lhe desejar umas excelentes férias, esperando que o pesadelo tenha terminado;))!!
Um beijinho.
Ailime
Que poema maravilhoso, inteligente,
dando ênfase ao pensamento, insinuando
viajarmos nas expressões que saíram
da inspiração á polpa dos dedos quando
digitadas.
Parabéns!
pois é
nem sempre a nossa sede
é de água
muito belo
boa férias
:)
O poeta/pintor no seu melhor.
Excelente.
Boas férias, caro amigo Veiga.
Um abraço.
Boas férias! :)
" Na gaveta das minhas horas peregrinas
Busco algum fervor cálido. E íntimo.
E um pouco de alquimia
Ainda…"
Amigo Manuel este seu "UM BREVE ESBOÇO..." é um belíssimo poeta, que merece do leitor mais e uma leitura. Sem dúvida, estudastes, novos poetas; por que não, poetas com longo caminho percorrido? Fica, pois, para eles, a transcrição dos primeiros versos do poema.
Parabéns poeta.
Um ótimo domingo caro Manuel.
Um abraço.
Na tela da vida vamos imprimindo um breve esboço que se não acaba.
Saudações poéticas.
Juvenal Nunes
Até Setembro, então.
Com óptimas férias.
Um abraço.
Boas férias.
Aproveito para reler algumas coisas.
Até Setembro
OLÁ, BOM DIA... ADOREI O SEU POST, MUITO LEGAL!
ABRAÇOS.
https://magiaepurpurina.blogspot.com/
Mais um belo poema, Manuel!
Finda a canícula e a pandemia, sim!
É preciso voltar ao tempo dos abraços.
Deixo o meu.
Boas férias.
Caro Manuel Veiga
Grata pelo comentário no "Xaile de Seda",
que muito apreciei, pelo interesse
demonstrado pelo tema.
Cá estamos, contando os dias para o seu regresso,
os seus belos Poemas.
Abraço
Olinda
Olá, como está!
Hoje comento o que disse, noutro blog, desse tal de "Pimba!"
Então não tenho a desgraça de ter nascido onde ele nasceu!...
Saudações poéticas!
Ah...belo poema, metamorfose de artes que se desdobram em uníssono.
Cada vez que te leio, consagro-te!
Abraço
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