Flor de sol
Na
combustão da noite
E
urgência dos corpos …
Flor
de sal
Labirínticas bocas
A
tatuar ausências
E
a desfolhar
Auroras
…
Floração
de mostos
E
dos dias
Fugidios
…
Manuel
Veiga
Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos… S ons de fábrica...
11 comentários:
Belo poema, querido amigo, como sempre faço leio e releio os poemas para absorver nas entrelinhas, a alma dos poetas, porém, desculpe, cheguei ao final e dei com a música "quero que tudo vá pro inferno" e me perdi, saí da minha introspecção, rss...
Beijo, uma ótima semana!
Cuide-se, sei que o corona está a rondar, com mais força, o belo Portugal.
Tão bonito!
Sempre me espanta a capacidade de alguns poetas de dizerem tanto em tão poucas palavras.
abraço e saúde
Um poema muito bom!:)
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O tempo é curto, é preciso viver
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Beijos, e um excelente dia!
E assim passando dias ora na flor do sol, ora na flor do sal, na floração de mostos. Na condensação dos contrários é que nos enredamos prazerosamente,
Um abraço, meu caro poeta!
Todo o tempo é pouco para a consagração do amor e maturação do sentimento, essa foi a minha leitura que não consegui enquadrar na música.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Poema curto e intenso. "Condensando o mundo num só grito".
Conjugando o prazer de ler com o desejo de partir e de chegar.
Tão bonito!
Beijo, meu amigo Manuel.
Sol e Sal, ortografia quase igual e idênticos
na sua intensidade.
Luz e sabor numa degustação
desejada e perseguida nesses dias fugidios.
Caminho bem definido neste seu belo Poema.
Gostei muito, meu amigo Manuel Veiga.
Escrita impecável privilegiando o que é importante.
Abraço
Olinda
Que a mistura açucarada floresça num cálice,
e haja celebração de novos dias...
abraço, mVeiga
Boa tarde Manuel,
Magnífico poema.
São assim os sabores (?) da vida que, por vezes, nos adoçam outras vezes nos acidificam.
Depois muito bem colocados Rui Reininho e o seu grupo neste tema popularizado por Roberto Carlos.
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
Sol e sal são duas flores
Que florescem como tantas
No poema quando cantas,
Manuel Veiga, os amores
Dos teus céus interiores,
Se límpidos, como é a crença
De que o amor sempre vença
"Quando desfolhar auroras"
E a flor de sol que tu adoras
Seja o que a tua mente pensa!
Belo poema, meu amigo! Parabéns! Abraço fraterno! Laerte.
Os dias podem ser uma moeda com duas faces...
Magnífico poema.
Bom fim de semana, caro Veiga.
Abraço.
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