No
perfume das flores uma fragrância
Perversa.
Uma subtilíssima ocultação, não da cor
Que
ruboresce – quando a flor, for!
Nem
assim também a corola,
Girandola
de cor a arder
Perante
o assédio da brisa
E
do besoiro sedutor
Nem a nudez das pétalas,
Assim
expostas tão ávidas do toque
Que
as derrame, flor sem nome
A
fragrância – flor ainda – é de outra índole
Deleita-se
em jogo de faz de conta
E
em seu deslizar de nuvem
Arvora
seus mistérios
Há
quem a diga devassa
Há
quem a queira assim louçã
E fagueira...
Manuel
Veiga
9 comentários:
Ó os cheiros….
Que pouco passam pela razão/pensamento
Podem ser enebriantes sim!
E há sempre quem queira...
Excelente poema, como sempre. Gostei imenso.
Continuação de boa semana, caro Veiga.
Beijo.
Poema lindíssimo que me fascinou ler. Elogiável talento e criatividade poética.
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Feliz fim de semana … cumprimentos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Uma fragrância rara desliza neste poema e em cada um com a tua assinatura.
Feliz o poeta que sabe aguçar a avidez de caminhos outros.
Beijos, meu amigo Manuel Veiga.
E o perfume foi aumentando à medida que lia o seu poema, meu Amigo Manuel.
Desejo que esteja bem.
Um beijo.
Que fragrância!
Escreva mais Poeta, para me deleitar com a sua escrita...
Um belo poema.
Abraço e saúde
Oh, as flores exalam o seu perfume para quem
as quiser cheirar, seja a leve brisa ou o sedutor
besoiro. Esse nem sempre terá a fortuna
do seu lado e no jogo do faz de conta ganha
quem for bafejado pelos deuses.
Belo Poema, amigo Manuel Veiga. Sempre com
o seu talento em riste.
Abraço
Olinda
Que belo poema, meu amigo!
A mais pura fragrância, as mais puras cores,
a maior das delicadezas, tudo nas belas flores.
Um bom fim de semana, com saúde e paz, Manuel.
Um beijo.
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