Abre-se
o poeta à vontade de poema
E
negam-se as palavras
Sobram
apenas duas
Pequenas
pérolas
E
a iluminar
A
negritude
Do
seio
E
a derramarem-se
Como
lago
Ou
talvez rio caudaloso
A
desdobrar-se
Em
pródigos
Braços
Manuel Veiga
Fev,. 2022
Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos… S ons de fábrica...
10 comentários:
Cálidos e pródigos abraços
e rios caudalosos, é tudo
o que precisamos actualmente.
Um poema que toca num ponto sensível.
Um abraço e muita saúde, Poeta.
Olá, Manuel Veiga
O Poeta abre-se à vontade do Poema e o resultado
é este: O Poema salta cá para fora e as
palavras brilham como diamantes.
Para mais, temos essas duas pérolas que tão bem acarinha
e que a nós nos dá vontade de ler mais e mais.
Cá o aguardamos, estimado Poeta, com inspirações
como essa. Ou então, traga-nos daqueles poemas lindos
que os seus livros acolhem, avaramente. :)
Grande abraço
Olinda
Olá, poeta Manuel Veiga!
Que as duas pérolas sejam o amor e a dedicação à arte das palavras com todo ânimo e generosidade
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz
Um poema breve e tão profundo sobre Poesia....
Te abraço, meu amigo
Quando o poeta é poema...
Abraços é do que mais precisamos.
Excelente poema, os meus aplausos.
Continuação de boa semana, caro amigo Veiga.
Abraço.
Olá, amigo Manuel,
gostei muito de ler este seu belíssimo poema em metalinguagem.
É sempre muito bom vir a este espaço de literatura, em especial a poesia.
Desejo ao ilustre amigo um ótimo final de semana, com muita paz e alegria.
Grande abraço.
Se eu encontrar esse seu lindo poema postado em um lugar que nunca estive, direi (já no começo) sem dúvida alguma: esse poema é de Manuel Veiga! Seu estilo é inconfundível, sua grife é conhecida, meu amigo!
Que bom ler Manuel Veiga.
Um feliz fim de semana pra você e família, muita saúde, paz e esperança!
Beijo.
Há no poema algo de belo e fecundo que nos transporta mais além.
O seu alcance redime e conforta.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Boa tarde Manuel,
Duas pérolas que geraram um magnífico poema com o seu cunho tão pessoal.
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime
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