domingo, fevereiro 06, 2022

Duas Pequenas Pérolas

 

Abre-se o poeta à vontade de poema

E negam-se as palavras

Sobram apenas duas

Pequenas pérolas

E a iluminar

A negritude

Do seio

E a derramarem-se

Como lago

 

Ou talvez rio caudaloso

A desdobrar-se

Em pródigos

Braços

 

Manuel Veiga

Fev,. 2022

 

 

10 comentários:

Janita disse...

Cálidos e pródigos abraços
e rios caudalosos, é tudo
o que precisamos actualmente.

Um poema que toca num ponto sensível.

Um abraço e muita saúde, Poeta.

Olinda Melo disse...


Olá, Manuel Veiga

O Poeta abre-se à vontade do Poema e o resultado
é este: O Poema salta cá para fora e as
palavras brilham como diamantes.

Para mais, temos essas duas pérolas que tão bem acarinha
e que a nós nos dá vontade de ler mais e mais.

Cá o aguardamos, estimado Poeta, com inspirações
como essa. Ou então, traga-nos daqueles poemas lindos
que os seus livros acolhem, avaramente. :)

Grande abraço
Olinda


Roselia Bezerra disse...

Olá, poeta Manuel Veiga!
Que as duas pérolas sejam o amor e a dedicação à arte das palavras com todo ânimo e generosidade
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz

São disse...

Um poema breve e tão profundo sobre Poesia....

Te abraço, meu amigo

AnaMar (pseudónimo) disse...

Quando o poeta é poema...

Jaime Portela disse...

Abraços é do que mais precisamos.
Excelente poema, os meus aplausos.
Continuação de boa semana, caro amigo Veiga.
Abraço.

Pedro Luso de Carvalho disse...

Olá, amigo Manuel,
gostei muito de ler este seu belíssimo poema em metalinguagem.
É sempre muito bom vir a este espaço de literatura, em especial a poesia.
Desejo ao ilustre amigo um ótimo final de semana, com muita paz e alegria.
Grande abraço.

Tais Luso de Carvalho disse...

Se eu encontrar esse seu lindo poema postado em um lugar que nunca estive, direi (já no começo) sem dúvida alguma: esse poema é de Manuel Veiga! Seu estilo é inconfundível, sua grife é conhecida, meu amigo!
Que bom ler Manuel Veiga.
Um feliz fim de semana pra você e família, muita saúde, paz e esperança!
Beijo.

Juvenal Nunes disse...

Há no poema algo de belo e fecundo que nos transporta mais além.
O seu alcance redime e conforta.
Abraço poético.
Juvenal Nunes

Ailime disse...

Boa tarde Manuel,
Duas pérolas que geraram um magnífico poema com o seu cunho tão pessoal.
Gostei imenso.
Um beijinho.
Ailime

ESCULTOR O TEMPO

Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos…  S ons de fábrica...