Quem colhe juras de amor
E penas de amor não tem
É como um perfume de flor
Que agora vai e logo vem
O teu amor é desalinhado
E o meu tem essa fama
Pois amor bem comportado
Não tem fogo, nem dá chama
Desta água não beberei.
Nunca digas, nem a brincar
Olha que até a filha do rei
Entra na dança sem par
Sou solteiro, sou solteiro
Sou solteiro e bom rapaz
Dou-me a amores por inteiro
Mas casar não sou capaz
Manuel Veiga
12 comentários:
Interessantes quadras de cariz bem popular, com ritmo e musicalidade inerentes à sua estrutura, que gostei muito de ler.
Continuo a aguardar a sua colaboração na 1ª Celebração de S. Valentim.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Boa tarde de domingo, Manuel!
Quadrinhas singelas, contendo verdades de vários corações. Cada um sabe o que lhe cai bem.
A mensagem bem humorada, como convém às quadras do estilo, tem um humor muito leve e faz alegria ao ler.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
Gostei das quadras.
Abraço, saúde e boa semana
Se o tema são quadras, cá fica uma à apreciação do poeta.
Pegando no último verso.
Mas casar não sou capaz
Receio ter por amarra
Marido pouco sagaz
E que não goste de farra.
Abraço e boa semana, caro Manuel Veiga.
Quanto a mim, divorciada
E a um outro amor rendida,
Percorro esta minha estrada
De mãos dadas com a Vida...
*
Forte abraço, Manuel!
Olá, Manuel Veiga
"Quadras soltas" bem ao jeito popular.
A minha preferência vai para a terceira
quadra que diz:
Desta água não beberei.
Nunca digas, nem a brincar
Olha que até a filha do rei
Entra na dança sem par
Abraço
Olinda
Ao gosto popular, estas suas quadras, meu Amigo, são bem bonitas e cheias de uma malícia bem gostosa.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Gostei muito, mesmo muito!
Bom resto de semana e um abraço
MV
quadras bem rimada.
um pouco diferente do que que é habitual.
boa semana.
:)
Lindas quadras, adorei.
Um grande abraço
Grande poeta é o povo...
Magníficas quadras.
Bom fim de semana, caro amigo Veiga.
Abraço.
" Desta água não beberei " é coisa que nunca devemos dizer, já assim pensava o povo e muito bem e como prova disso está o que aconteceu com o senhor da casa grande; alguma vez pensou ele que um animalzinho irracional conseguia derrubar o senhor todo poderoso? Pois bem, fez-lhe ver que a prepotência não vale a pena e que, mais cedo ou mais tarde a ida dá o troco Também o povo costuma dizer que o " o mal que fazemos paga-se aqui mesmo e não no inferno. Que bom que se livraram do " traste " Já tinha saudades da história, Manuel! Desculpa a ausência, mas, às vezes há outras prioridades. Beijinhos e saúde para todos aí em casa
Emilia
Enviar um comentário