Ah se as palavras fossem cousas vivas
E não apenas símbolos descarnados
Na aventura da língua – gramática apenas!...
Se fossem, grafismos e mais nada.
Com que amassamos a Língua
Ou pequenos mitos captados
Urdindo todos os sons e ineptos silêncios
Em busca do Sentido
E a da ordem do Mundo
Ah, se todas as palavras fossem cântico
E água límpida nas nascentes
E sempre anunciassem o devir
No voo descuidado dos pássaros
Não haveria jogos, nem enganos, nem vidas
emparedadas
Nas palavras tatuadas na memória
Onde ardemos…
Manuel Veiga
05.05.22
5 comentários:
Bravo!!! Poesia forte e comovente, gostei muito. Arrisco uns versos mas nada tão bonito. Estou te seguindo pois gostei muito do teu estilo. Estou com um novo blog, uma nova proposta, te convido a conhecer e me seguir por lá, abraços! ;) https://botecodasletras2.blogspot.com/
As palavras são assim, para o bem ou para o mal.
Excelente, os meus aplausos.
Continuação de boa semana, caro amigo Veiga.
Abraço.
Oh...deixei escapar esse belíssimo poema!
Palavras são muito fortes, arrumam ou estragam qualquer envolvimento ou participação, mas lastimo que possuem grande força para destruição.
Uma feliz semana, amigo Manuel.
Beijo
Tanto que podem ser as palavras.
As suas caro Manuel ficam tatuadas na memória.
Belo este poema.
brisas doces **
Que lindo! seu cântico seus voos !
Sempre , meus parabéns!
abraço, mVeiga
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