A
Hora é esta. Assim
Escassa.
A morder a orla
Do
sonho
Sacral
e mítica…
A
anunciar-se
Líquida.
Sede e água
A
transbordar
E
a proclamar-se
Desmedida.
E a profanar-se
Dádiva.
E
a resguardar-se
Profana.
E absoluta
Palavra.
Dita.
Manuel Veiga
Coreografia dos Sentidos
Edição MODOCROMIA
6 comentários:
Olá, amigo Manuel,
É sempre muito bom vir aqui nesse Espaço Poético onde sempre leio belos poemas de sua lavra, como esse, "Absoluta Palavra".
Aplausos, Poeta!
Votos de um ótimo final de semana,
Um grande abraço.
A Arte da Poesia é saber "dizer", com palavras certas, versos cuja profundidade é notoriamente bela.
Parabéns, Amigo
Abraço
SOL da Esteva
Absolutamente belo!
Abraço, Manuel!
A Palavra que se anuncia
A água que mata a sede
É dádiva que se recebe
É a Hora certa para ser dita.
Sem profanar
Sem errar
Sem pecar.
Um abraço, Poeta Manuel Veiga.
Eu gosto de poemas assim...belos e depurados, filosofia pura da Vida!
Beijo
Sempre uma honra poder ler a poética criativa,
sensível, elegante e de escrita impecável do nosso
amigo Manuel Veiga!
Um beijo ao nosso grande Poeta,
um feliz fim de semana.
Enviar um comentário