A Hora é esta. Assim
Escassa. A morder a orla
Do sonho
Sacral e mítica…
A anunciar-se
Líquida. Sede e água
A transbordar
E a proclamar-se
Desmedida. E a profanar-se
Dádiva.
E a resguardar-se
Profana. E absoluta
Palavra. Dita.
Manuel Veiga
in COREOGRAGIA DOS SENTIDOS
Modocromia- Edição
3 comentários:
Poema BRILHANTE que me fascinou ler.
.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Poema em que o poeta, atento e sensível, confere à palavra toda a globalidade do seu valor concetual, que faz toda a diferença.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Olá, amigo Manuel,
para o poeta a palavra é a fonte para se atingir
os objetivos da poética.
A palavra é a vestimenta nobre da poesia.
A palavra é o canto vivo e suave do rouxinol.
Então, meu amigo poeta só me cabe, por fim, o mais
sincero elogio pela inspiração e pela construção deste
seu belíssimo poema.
Votos de um bom domingo, com muita paz.
Grande abraço!
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