domingo, novembro 13, 2022

Um Corcel a Latejar no Peito

 

 

Felizes, os dias felizes e os dias de sol

Luminosos como a inocência de uns olhos inocentes

E as amáveis coisas que nos rodeiam

E a delicadeza dos nomes

Que enunciamos

 

E um corcel a bater no peito

 Pronto a soltar-se no inesperado

De uma qualquer esquina perdida

Em fusão de Liberdade…

 

E a dor magoada e os ardentes

Anseios que vinculam e ligam

E religam a consciência dos homens´

Ao devir da Humanidade

 

Manuel Veiga

11.11.22

 


3 comentários:

Maria Rodrigues disse...

Um poema sublime!
Boa semana
Abraços

Maria João Brito de Sousa disse...

Quão belo é sentir esse corcel a latejar no peito, Manuel!

Forte abraço!

Graça Pires disse...

"Um corcel a latejar no peito" Acredito. Como duvidar?
Uma boa semana com muita saúde, meu Amigo Manuel.
Um beijo.

ESCULTOR O TEMPO

Escultor de paisagens o tempo. E estes rostos, onde me revejo. E as mãos, arados. E os punhos. Em luta erguidos…  S ons de fábrica...