Ao
centro a mesa alva
sonho
de linho distendido como altar
ou
cobertura imaculada sobre a pedra
e
a refeição parca…
e
copo como cálice
de
mão em mão servido
e
as gargantas ávidas
e
o pão e a água
repartidos…
celebração
do trabalho e
cerimónia
mítica
e
o suor dos corpos
como
Hino…
Manuel
Veiga
5 comentários:
Deslumbrante, O meu elogio
.
Saudações poéticas e amigas
.
Não creio que possa haver hino mais belo do que o da celebração do trabalho
Um abraço, Manuel!
Me faz lembrar a mesa posta, lindamente, e
biblicamente a fala poética:"Porque todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a minha morte"
_algo assim, eu gosto dos versículos.
É a Páscoa,mVeiga hora de renovar os votos,quaisquer que sejam.
Um abraço e bons dias.
Que belo, querido amigo, "Celebração do Trabalho"!
Muito bom mesmo vir aqui ler nosso amigo poeta!
E hoje vim deixar meu abraço, meus votos de uma
linda Páscoa junto aos seus queridos!
Muita paz, saúde e felicidade sempre!
Beijo, amigo!
À roda da mesa a divisão do que há,
parcamente conseguido. O óbolo da
soludariedade e do altruísmo, dito
em magníficas palavras poéticas.
Boa Páscoa, Manuel Veiga.
Abraço.
Olinda
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