Uma leve sombra
E algumas palavras crespas
Pequena
ruga na cambraia
Dos afectos – murmúrio de brisas
A
adejar na pele…
Em
verdade – coisa de nada!..
Apenas
frémito alvoroçado
E
o cântico de água
Na
cascata
De
teus olhos
Que
os jardins onde poisamos
São
pomares em nossos lábios
E
aroma de amores
Perfeitos
A
dizerem-se sede
E campo de folguedos
Tão nossos....
Manuel Veiga
4 comentários:
Tão belo!
Abraço e saúde
Esplêndido poema, Manuel.
Um abraço!
'tão nossos'
... e tão lindo !
Bravo, mVeiga
nada mais perfeito que seus poemas.
Campo de folguedos tão nossos!
Lindo, lindo, Manuel Veiga.
E toda a envolvência, o jardim,
os pomares, levam o poema a um
nível muito especial.
Gostei muito. Um dos seus momentos
poéticos mais belos.
Abraço.
Olinda
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