Uma leve sombra
E algumas palavras crespas
Pequena
ruga na cambraia
Dos afectos – murmúrio de brisas
A
adejar na pele…
Em
verdade – coisa de nada!..
Apenas
frémito alvoroçado
E
o cântico de água
Na
cascata
De
teus olhos
Que
os jardins onde poisamos
São
pomares em nossos lábios
E
aroma de amores
Perfeitos
A
dizerem-se sede
E campo de folguedos
Tão nossos....
Manuel Veiga
2 comentários:
Tão belo!
Abraço e saúde
Esplêndido poema, Manuel.
Um abraço!
Enviar um comentário