Antes do magma .e do rasgar do Tempo
Nesse
etéreo lugar - enunciado das coisas
E de todos os nomes
Nessa
órfica placenta, onde
Se
desenham todos os rostos
E
todas as coisas fluem
Em
sua mútua simpatia
E
singular gesto
De
se enunciarem
Nesse
mundo orquestrado
Na
usura de absolutos silêncios
E
ignotos territórios ..
No
infinito-presente
De
todas as singularidades
Ergues-te
do barro e te sublimas
E
explodem, então, todas as cores
E
se fecundam solares
Todos
os prenúncios
E
digo-te então Sibila
E
te nomeio depuradora
De
essências
Como
se foras não apenas fantasia
Mas
poema. E amorosa
Invenção
minha…
Manuel Veiga
4 comentários:
Meu querido amigo Manuel, que belíssimo poema!
Como está você, amigo?
Desejo muitos dias quentes por aí, aqui é inverno,
muito frio e chuva!
Aplaudo poema maravilhoso! E tem grife, Manuel Veiga!
Um feliz fim de semana, pra você e sua família!
Beijos, amigo, muita paz e alegria!
De todas as coisas maravilhosas,
todos os mistérios que nos envolvem,
sobressair como "amorosa invenção"
do poeta transcende as expectativas
do leitor.
Um poema que fica e convida a relê-lo.
Abraço, Manuel Veiga.
Olinda
'Absolutos silêncios', tão singulares mVeiga
Como escreve a Olinda, é ler e reler.
Poema muito bonito que amei ler
.
Saudações poéticas e amigas. Feliz domingo.
.
Poema: “ A Voz do Coração “
.
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