terça-feira, agosto 27, 2024

AS CORES DO POEMA

 

Leve fissura apenas. Milimétrica

Tensão da espera

A corroer por dentro

Sem plano

Ou guia...

Apenas o murmúrio de água

Sobre a pedra. E a alquimia do verso

E o incauto morfema

E a inquietação do poeta

A engendrarem as cores

Do poema.

 E a dissolverem-se nas dores

E alegrias da hora presente

E na escrita maior

Do Mundo!...


Manuel Veiga

 

3 comentários:

" R y k @ r d o " disse...

Gostei muito de ler
.
Saudações cordiais e poéticas.
.

Olinda Melo disse...

A espera tem dessas coisas, imprecisa a hora
e o tempo. As dores maceram-se nessas horas,
e a inquietação torna-se premente.
Belo poema, Manuel Veiga.
Abraço
Olinda

São disse...

Continuas escrevendo bem.

Bom final de semana, abraço.

A CARTA QUE NUNCA TE ESCREVEREI

Uma carta que a memória guardou no cofre das emoções. Sem resguardo. Antes, com a desenvoltura das palavras presas numa sensualidade sentida...