Murmúrio de água no
interior
Do caule. Estalactite
líquida
Na inocência da luz
E imaculado gesto
Da cor a abrir-se
Na vibração
Do ar
A espera é borbulhar do
tempo
Apenas movimento
Que reclama forma
E se despenha
Na apoteose
Da palavra
A erguer-se
Poema.
Ou númen.
Ou nome sem nome:
Flor a arder
No coração
Do Mundo.
Manuel Veiga
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