No brado úbere da terra
Milhares de fios de
Penélope sobre o cotovelo
Dos dias de espera. E
barcos vazios
E o sangue fermente.
Macerado
Na dor da ausência...
Nesse grito a eterna
sede das "mulheres de Atenas"
Vestidas de negro e de
olhar profundo
De pranto escorrido.
E riso em cascatas
Festivas. Como bacantes
Em febre...
Bálsamo e a água
Com que o mistério do
amor celebra
O corpo dos proscritos…
Manuel Veiga
(poema reeditado)
Sem comentários:
Enviar um comentário