Acendem-se brisas
E amanhecem potros.
Pradarias
Nuas
Declive dos seios
E a geometria
Reclinada
Das coxas.
Grutas. Abruptas
Veredas líquidas.
E as línguas.
E as bocas.
Crepitam os corpos.
E o cio inaugural
Dos dias….
Manuel Veiga
4 comentários:
Parabéns pela excelência deste poema.
Um bom fim de semana, caro Veiga.
Abraço.
As pradarias abrem-se a pautas onde se inscrevem belas e eternas melodias. E o vídeo insere-se nas imagens que o poeta, brilhantemente, tece.
Beijo, meu amigo Manuel Veiga.
O vídeo pertence à publicação anterior. É que li os poemas com sequência poética e musical.
Pradarias, espaço de respiro de liberdade
onde a alma e o corpo poderão aspirar
a dias claros.
Excelente Poema, meu amigo.
Adorei.
Abraço
Olinda
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