Breve
centelha
E
todo o Universo
Se
inaugura
E
toda a palavra
Se
organiza
Esboço
e sopro
Das
coisas
Antes
de
Serem.
………………..
O
poema
É
esta inscrição
De
lume no dorso
Do
porvir...
Manuel
Veiga
. Flor é uma flor, é sempre flor!... Música é música - é outra música… Música e flor em MI maior Perfume de dor na dor de meu amor... Sopro ...
10 comentários:
Um poema pode ser mesmo uma faísca, o fósforo a riscar na caixa...
Não nos diz do poeta (não muito).
Não nos diz da história (quase nunca)
Não nos diz do futuro (tão incerto)
Diz-nos de nós. (de mim)
De onde nos toca a nós! (a mim)
Fala(-me) do "meu dorso" não do do poeta.
Olá:- Poeticamente profundo
.
Feliz Semana Santa.
Adorei o seu poema! Obrigada pela partilha!
Beijos e um excelente dia!
Muito bom! Inscrito a estilete. Incisivo até poder...
Beijinho, Poeta!
Meu caro Manuel,
Já nos antecipa alguma coisa. Há uma claridade, uma luz.
Há um dorso disponível para inscrição do porvir.
Há a palavra, "esboço e sopro", "das coisas antes de serem".
É preciso agora atenção para não perdê-la. A palavra.
"Estranha potência a vossa!"
Um forte abraço, amigo!
Na breve centelha, sopro salvífico, um princípio e um porvir. No meio, em suspenso, a realização da vida vivida para que o importante se inscreva no lume das coisas desejadas.
Fazendo nossas as palavras do Poeta, assim o queremos, assim o ansiamos.
E ouso interpretar este belo Poema como um "esboço" de esperança.
Que os dias vindouros nos sejam leves. Entretanto, vivamos da melhor maneira possível os que decorrem e a que chamamos "presente".
Caro Manuel Veiga, grata por mais este momento de leitura poética, sempre gratificante.
Abraço
Olinda
O alvorecer de um poema é sempre breve centelha a inscrever-se no universo.
Que chama, meu amigo Manuel!
Beijo.
«E toda a palavra
Se organiza
Esboço e sopro
Das coisas
Antes de
Serem».
Tão belo, Manuel.
Um poema de que gostei imenso.
Beijinhos.
Ailime
Inscrever-te fundo no poema a cindição das palavras. Quentes, quentes até que se incendeiam de plena vontade.
Bom.
Abraço pascal.
Absolutamente fabulosa esta definição de poema!... Profunda mas não incisiva...
Muitos parabéns, Manuel! Beijinhos!
Ana
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