Voragem de um tempo sem tempo
Aleatório
jogo. Ou prenúncio.
Ou movimento. Ainda não ritmo.
E
o verbo grito…
Ou
soma de acasos. Ou íntima
Predestinação
de partículas
Conforme suas mútuas
Empatias. Ou cadinho
Das
origens.
Uma
gota de luz que tomba
Vertida
de Inesperado
E
todo o Universo
Se
ilumina ...
Matéria
viva
Agora. A
disseminar
Desordem
E
a poisar na vermelha flor
Que
ora te digo. Númen
E
nome. E verso
E
reverso.
E
o mesmo sopro
Divino. E o mesmo
Barro.
Barro.
Manuel
Veiga
10 comentários:
Fabuloso... poeticamente falando
.
Um dia feliz
Cumprimentos
Transmites muito bem quanto pode ser poderosa uma pequena gota luminosa e repentina!
Beijo, querido Poeta, semana boa :)
Sempre brilhante nos seus Poemas!!
**
Andarilhando...
Beijo e uma excelente Semana!
Note-se que poema obedece a um ritmo que vai na direção do que o caracteriza, anunciar a presença de uma luz inesperada. E mais vez a importância atribuída à palavra, portanto, ao ato dizer.
E como o faz tão bem, deixando o leitor a identificar a luz, a entendê-la!
Um abraço,
Uma gota de luz que tomba
Vertida de Inesperado
E todo o Universo
Se ilumina ...
Nestes tempos tão estranhos que vivemos, precisamos cada vez mais de uma gota de luz que nos tire da escuridão em que o medo nos mergulhou.
Abraço, saúde e uma boa semana
Uma gota de luz é um potencial inesperado.
É nascedouro, amanhecer, início do prazer poético.
Esta gota de luz explodiu de encantamento.
Julgo que terás tido dificuldade em pousar, caro amigo Manuel. O voo continuará naturalmente.
Um beijo.
Boa noite Manuel,
Um poema belíssimo na sua construção em metáforas que nos fazem aspirar pela Luz e sopro Divino, que nos devolvam a pacatez e serenidade dos dias.
Um beijinho,
Ailime
Maravilhosa construção como sempre, meu amigo!
As metáforas estão cheias de encanto.
Uma boa semana, Manuel!
Saúde e esperança, pois estamos todos no mesmo barco.
bj, até mais!
Um turbilhão esse poema.
Uma soma da luz que ora não ilumina.
_ fios invisíveis.
e o 'sopro divino'surpreendendo.
Bom vir te ler mVeiga
meu abraço
Caro Manuel Veiga
Como comentar este Poema se ele nos transcende,
ao falar do "Verbo grito" e de uma "gota de luz
inesperada" de forma tão intimista e tocante?
Não nos compete perceber a génese desse
"mesmo sopro divino e mesmo barro" e tirar daí
ilações. Apenas ler em silêncio e guardar em
nós esta magia.
Abraço, meu amigo.
Olinda
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