Destilo meus erros – que pouco contam!...
E
sublimo minhas penas – os livros que não li,
As
viagens que ficaram e os amores
Que
não colhi …
E
a esse magma em ebulição
Adiciono
um pouco de lucidez
E
quedo-me no crepitar
Das
chamas…
Neste alambique de horas gastas
Soletro então um perfume que incendeia
E
o alvoroço de uma lágrima
De
cristal
A
desprender-se, gota a gota,
Como
se lágrima fora
Verdadeira…
Manuel
Veiga
9 comentários:
Muito belo.
Abraço, saúde e feliz Novembro
Um dos teus mais belos poemas, meu amigo...
Te abraço e desejo bom Novembro.
Mas é lágrima verdadeira. Aquela que traz o brilho, um aceno de luz, um pressentimento de júbilo...
Lindíssimo o teu poema, meu Amigo.
Continua a cuidar-te.
Uma boa semana.
Um beijo.
Como se cristal fora e mais ainda.
A poesia, para ti, está sempre na hora de incendiar.
Um beijo, amigo Manuel.
Cristal precioso feito Poema, amigo Manuel.
E nós aqui envoltos nesta magia,
da passagem pela vida do Poeta,
tomando contacto com os seus
momentos de introspecção, como
se fosse verdadeira.
Grande abraço
Olinda
Por muito que se lamente um passado não vivido valem mais lágrimas verdadeiras do que lágrimas de crocodilo.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
Amigo Manuel, mais um poema lindo que amei demais. Boa semana e beijos com muito carinho
Amigo Manuel, mais um poema lindo que amei demais. Boa semana e beijos com muito carinho
Um poema que brotou lá do fundo do coração, repleto de sentimentos e de alta sensibilidade.
"Neste alambique de horas gastas
Soletro então um perfume que incendeia
E o alvoroço de uma lágrima
De cristal"
Belíssimo, um do poemas que coloco no 'top' dos meus preferidos.
Meu amigo Manuel, estou colocando minhas leituras aos amigos em dia, alguns dias sem internet... pareceram um mês!
Uma feliz semana pra você, saúde!!!
Beijo.
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