Palavras cortantes. Na manhã baça
Soberbas!
E parcas. Punhal de gelo
Nas
costas – como facas…
Frios
os dedos no enredo.
Atónitos.
Colhem a flor do gelo
E
destilam mentais venenos
A
pele macia. E nudez fria.
Se
derrete – negados os dias faustos!
Que,
venham, pois, todos em bando
Mascarados
– chibos e veados!
Brutus
– dizem-me – é cão capado!...
Manuel Veiga
8 comentários:
Breve , incisivo e claro, como eu muito aprecio..
Meu amigo, te abraço!
Como sempre, lindíssimo de ler
.
Um dia feliz … abraço
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Li
com uma atenção quase religiosa
(visita assídua
comentário raro
Fica este
como prova de ter
estado presente)
E assim tem que ser o poema: visceral.
Palavras profundas e cortantes num belíssimo poema.
Beijinhos
Forte, duro e muito belo.
Abraço, saúde e boa semana
Intimidante poema de intrínseca frieza.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
Palavras cortantes que sangram na sensibilidade do poema.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
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