Em
seu desenfado
Inventaram
os deuses um singular jogo:
Colocam
as pedras no tabuleiro
E
largam, então, as vítimas.
E
fazem rolar em fragor as órbitras
E
o jogo de forças.
Os
néscios exultam – a contar seus ganhos
E
os sábios sorriem. Pois que, perdendo,
Muitas
vezes ganham
Certos
de seus rasgos
E
de seus logros.
Bem
sabendo das estultas regras
E
do interminável jogo!...
Manuel
Veiga
4 comentários:
Poema lindíssimo
.
Continuação de boas festas.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Manuel Veiga
obrigado pela sua visita.
Sempre profundamente enigmático nas sua palavras...admiro a sua poesia "poética"...
Boas Festas ou o que resta delas e um ano 2022 muito mais agradável...
abraço
Mais um excelente poema!
Que continues a deliciar-nos com as tuas publicações em 2022!
Que seja um ano feliz!
Forte abraço.
Diz bem, Manuel Veiga, jogo interminável...
Para prazer de quem manda e gere os nossos
destinos.
Um Poema que diz muito dos nossos dias.
Um grande abraço, caro Poeta.
Olinda
Enviar um comentário