Outonais os dias solarengos
E os corpos deslaçados na miragem
E a cor macilenta dos frutos a caírem
De tão maduros…
E o céu cobrir.se de prenúncios
Hesitante entre e chuva e sol toldado
Chilreiam pelas ruas bandos de adolescentes
Colhendo, descuidados, fugazes primícias
Seios empinados e rostos afogueados
Ponteados de borbulhas, inflamadas
E o poeta, qual gato mimado, guarda
Os restos de Sol e recolhe lembranças e memórias
Que desfiam passo a passo e embriagam
Como se o tempo fosse apenas este néctar
Vertido neste Agora.
Manuel Veiga
03.11,2022
9 comentários:
Profundo, poderoso, fascinante de ler. Deixo o meu elogio
.
Cumprimentos cordiais e poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Um excelente poema que gostei de ler.
Abraço e saúde
Muito belo o poema, "gato mimado" e excelente!
Beijo
Olá, meu caro amigo Manuel,
esse seu belo poema certamente inspiração
do outono, levou-me a mais de uma leitura,
o que me deu muita satisfação em ler.
Aplausos para o Poeta amigo!
Votos de uma boa semana.
Grande abraço.
Bela Ode ao Outono e aos seus múltiplos encantos, onde os dias soalheiros têm um sabor diferente.
Ronrona o gato e o Poeta fica contente! :)
Um abraço amigo, caro Manuel.
"[...]o poeta [...] guarda
Os restos de Sol e recolhe lembranças e memórias
[...]
Como se o tempo fosse apenas[...] néctar
Vertido neste Agora.
Mágico, meu Caro M Veiga! Um Poema soberbo.
Os meus Parabéns.
Abraço
SOL da Esteva
boa tarde MV
uma belissima ode ao Outono.
gostei bastante.
bom fim-de-semana
:)
Olá Manuel Veiga,
Lindos seus versos e
sempre repito que cada
estação tem sua beleza.
Seus versos encantam
e enobrecem o Outono.
Bjins de bom fim de semana
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
Boa tarde Manuel,
Excelente poema outonal em que as memórias se soltaram.
Gostei imenso.
Um beijinho e continuação de bom domingo.
Ailime
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