Abre-se o poeta à vontade de poema
E
negam-se as palavras
Sobram
apenas duas
Pequenas
pérolas
A
iluminar
Moldura
do rosto
E
a tumescência de lábios…
E
o vértice do decote
A
derramarem-se
Como
lago…
Ou
rios
E enseadas
E
enleios …
Manuel
Veiga
vão secos e dolentemente esventrados os rios da minha infância – e eu com eles! vara do tempo a marcar as horas pelo ponteiro das sombras na...
4 comentários:
Olá, meu amigo Manuel, espero que esteja tudo bem por aí!
Mais um poema seu que estava com saudades de ler, belíssimo, amigo!
Obrigada sempre por essas suas lindas partilhas.
Um ótimo fim de semana, com muita paz.
Um beijo, amigo.
Thanks for sharing the blog so well and I hope you have something new for me to study.🥰
ហ្វាន់តាន់អនឡាញ
Vontade de poema!
E o Poeta compraz-se nesse desejo
de escrita, e com as palavras que
sobram, multiplica-as, dá-lhes forma
e oferece-nos estes versos belíssimos.
Um abraço, Manuel Veiga.
Olinda
E dizes o que queremos dizer. Certeiro e pleno é o teu poema.
Beijos e saudades.
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