Subtilíssima borboleta em seu labor
Levíssimo
bater de asas de flor em flor
E
do outro lado do Universo, sem o saber
Abre-se
a apocalíptica catástrofe
Leve
adejar de borboleta e suas
Asas
de seda e o Universo
A
implodir no Caos
Que
a borboleta
Desconhece,
Enquanto
aqui e a ali,
Vai
beijando as flores
No
seu jardim predileto – sem qualquer dano
Ou
propósito que seja ser…
Assim
o poeta ele fora – soltar seus versos
E adejar de seus ledos enganos. E a milhares de quilómetros
Pudesse
agitar a beleza das palavras e com elas
Fundir-se
na consumação dos tempos…
Como
se fora um novo teorema
Da
física moderna…
Manuel
Veiga
5 comentários:
Gostei muito, mesmo.
Abraço
Assim o poeta _ a 'soltar seus versos'
agita a beleza das flores na minha primavera.
Abraço mVeiga
Tudo está ligado. Plantas, animais, racionais e irracionais, e a própria sucessão dos dias e das noites. O que se passa no outro lado do mundo afecta-nos, mais cedo ou mais tarde.
Talvez a poesia nos salve das nossas incongruências e desatinos.
Belo poema, Manuel Veiga.Adorei.
Abraço
Olinda
Lindo de ler. O meu aplauso e elogio. Cumprimentos poéticos
Um aplauso e um abraço, caro amigo Manuel Veiga.
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