Uma carta que a memória guardou no cofre das emoções.
Sem
resguardo. Antes, com a desenvoltura das palavras presas numa sensualidade
sentida ao sabor dos parágrafos descritivos, numa viagem ao futuro do antes, do
agora, do que sempre o escritor escreve
do que, sendo ficcionado, foi sentido, pressentido, ou não.
Ou
apenas um sério fascínio pelo corpo desejado.
Uma
carta antiga para a moderna idade dos que amam e se projetam em cada palavra
nua.
Um
dizer envolvente. dizer de pontes e de atravessamentos que nos leva num selo
imagético a caminho de um agora, presente, novo e acutilante.
Este
é um registo que se cola e cala.
Uma
carta registada com aviso de receção em que o Manuel
Veiga
nos cativa e convoca a “sim, escreve-me, lendo-me”,“recebe-me e traduz-me”.
Somos
a memória dos sentimentos sentidos.
Somos
assim com o autor, Manuel Veiga.
Isabel
Mendes Ferreira
1 comentário:
Muitos Parabéns, Manuel Veiga, e votos de Sucesso.
Tivemos a oportunidade de seguir "A Carta que nunca te Escreverei",
história contada por Manuel Maria, pela mão de um Escrevente que,
de vez em quando, se metia na prosa com grandes tiradas literarias
o que lhe dava um sabor único.
Grande abraço.
Olinda
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