As
palavras, meu amor
São
apenas insónia
Um
rumor mudo
E
a flor selvagem
Com
que enfeito
Teus
cabelos...
Para
além delas
E
das suas cinzas
Existe
uma chama
E
esta coisa estranha
De
saber-te
Como
se foras
Invenção
minha...
Manuel
Veiga
11 comentários:
Um poema sublime :))
Hoje : O teu respirar ainda preenche o meu peito
Bjos
Votos de uma óptima noite
Bom fim-de-semana
Boa noite Manuel,
Uma "invenção" poética muito bela.
Adorei o poema.
Um beijinho e excelente fim de semana.
Ailime
Um belíssimo poema.
Abraço e bom domingo
Entrei e, deixei-me fascinar pelos poemas aqui expostos. Sem dúvida poemas ilustres e magistrais. Fiquei seguidor e linkei no pensamentos
Bom domingo
Manuel Veiga "humanizado", mais perto de nós, sentindo-o envolvido nas palavras que gostamos de ouvir. Um Poema de Amor, ousaria dizer, num estilo devotado e numa invenção de que gostaríamos de fazer parte.
Devo dizer que li no seu "Desfile dos Dias" um Poema deste tipo. Referi-o no Xaile de Seda quando falei da obra. Tanto este poema como o outro emocionaram-me, deixando-me com uma "lagriminha no canto do olho".
Abraço
Olinda
Leia-se "Perfil dos dias"
Peço desculpas.
Abraço
Olinda
Tão cúmplices as palavras com quem quer falar de amor…
Belíssimo, meu Amigo!
Uma boa semana.
Um beijo.
E a invenção entranha-se como se mulher fora poesia pura. E o detalhe da flor selvagem é um toque que aos iluminados pertence.
Beijos, meu amigo Manuel.
Un hermoso poema,es un placer leerte tus palabras profundas, bellas
Buena semana. Abrazo
Tão lindo poema, meu amigo, deixando transbordar sentimentos ternos, e como Olinda disse tão bem, o poeta "Manuel humanizado, mais perto de nós"!
Bonito demais. Aplausos!
Beijo, uma ótima semana.
Aqui eu gosto do papel atribuído às palavras para o ato criador. São elas no ato da criação que dão este requinte lírico e, ao mesmo tempo, se apreende a força do campo semântico. Por meio dele se chega a essa atmosfera, enquanto o poeta, pelo ato criador, descobre a si mesmo ao descobrir o Outro.
E a música de Nina Simone é uma travessia!
Um abraço, meu caro poeta
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